Indústria e conselho divergem sobre falta de engenheiros
01 Maio, 2013
Categoria: Notícias de outros veículos
Data: 28/04/2013 02:09
Veículo: ESTADÃO ONLINE
Editoria: ECONOMIA
“O interesse dos jovens foi despertado pelo aumento nos salários registrado nos últimos anos”, afirma o diretor de inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Mol. O ganho inicial de um engenheiro estaria na faixa entre R$ 4 mil e R$ 5 mil. No entanto, continuam altos índices de evasão.
Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), em 2011, foram feitas 601.447 matrículas em cursos de engenharia, contra 492.779 no ano anterior. A procura cresce initerruptamente desde o ano 2000, quando houve 179.598 registros. A maior parte das matrículas (24%) é para o curso de civil. Em segundo lugar vem engenharia de produção (18,6%) seguida por mecânica (11,5%).
O número de formados, porém, é muito menor, embora também tenha crescido no período. Em 2011, os mais de 1,3 mil cursos em funcionamento no Brasil formaram 44,7 mil engenheiros, pouco acima dos 40,7 mil no ano anterior. “Mesmo com a não concretização das previsões de crescimento econômico, estes números mantém a defasagem entre o número de formados e a demanda”, diz Mol. O empresário ressalta, ainda, o descompasso entre o perfil de engenheiros formados e aquele que o mercado precisa. “Hoje, precisamos de um engenheiro que entenda de gestão, uma raridade”, afirma.
José Tadeu da Silva, presidente do Conselho Federal de Engenharia (Confea), discorda da posição do CNI e afirma que, na verdade, não há escassez generalizada de engenheiros. “O que temos são problemas pontuais, nas áreas de petróleo e gás, mineração e tecnologia da informação, áreas em que o Confea admite a possibilidade de contratação de estrangeiros. Essas três áreas seriam, portanto, onde há falta de profissionais. “Mas o que há hoje é uma invasão de engenheiros civis portugueses e espanhóis, que enfrentam forte desemprego em seus países”, alega Silva.
Como Mol, ele utiliza a redução do PIB em sua argumentação, mas para tentar demonstrar o contrário do industrial. “Há três ou quatro anos eram formados no Brasil 30 mil engenheiros por ano e a previsão de crescimento do PIB era de 4,5%. Hoje, com um PIB abaixo de 1%, a perspectiva de escassez não corresponde à verdade, além de ter havido aumento de 55% no número de formados no período”, alega Silva.
Outro dado considerado importante por Silva é o fato de que muitos engenheiros migravam para outras áreas, porque não encontravam vagas de trabalho. “Agora, eles estão voltando para o mercado, o que reforça a oferta”, explica.
IMPORTANTE: Tanto Silva quanto Mol ressaltam que são necessárias reformas e modernização na política pedagógica, de forma a flexibilizar os currículos e facilitar as especializações e atualizações. “Esbarramos na legislação, que é de 1966, que engessa as grades curriculares e não atende às necessidades atuais da indústria”, afirma Mol.
31 Comentários
Alan
21/06/2013, 1:43 am
É TUDO MENTIRA, NÃO EXISTE EMPREGO PARA ENGENHEIRO NESTE PAÍS. SOU FORMADO Á 6 ANOS EM FEDERAL E NÃO TEM EMPREGO NENHUM, NEM OBRIGADO PELO ENUMEROS ENVIO DE CURRÍCULO. NUNCA FAZAM ENGENHARIA ,APENAS SE QUIZEREM DESENVOLVER SEU PROPIO PRODUTO.
TENHO CERTEZA QUE NÃO PERMITIRAM ESSA VERDADE!
Ricardo
09/07/2013, 2:31 pm
Alan, meu irmão. Com o português que você apresentou dá para entender porque você está desempregado…
Paulo Araújo
22/07/2013, 11:12 am
Somente avaliando como você escreve, fica perceptível o motivo de estar desempregado…
Rodrigo
08/02/2018, 4:44 pm
Somos dois!
Bruno Ricardo
25/08/2013, 11:44 am
O Alan pode sim ter errado na ortografia, porém sua idéia condiz com a verdade. Estou cursando tecnologia em Construção de Edifícios pela Fatec e estou no último semestre. Envio currículos para as empresas desde o primeiro semestre e não consegui realizar sequer uma entrevista! Realmente as empresas não estão nem aí para os profissionais. Primeiro que nenhum profissional nasce sabendo, é necessário sim um tempo de aprendizagem chamado estágio. Segundo que o empresário atualmente não está respeitando nem o piso salarial. isto é ridículo! Empresários, ESTAMOS AQUI E TEMOS MUITO POTENCIAL, TANTO QUANTO OU MAIS POTENCIAL QUE OS ESTRANGEIROS! A MESMA COISA ACONTECE COM OS MÉDICOS AQUI NO BRASIL, NÃO SÃO VALORIZADOS!
Ivan
26/09/2013, 12:03 pm
Já me formei há 1 ano e meio em engenharia e até agora foram varias dinâmicas, entrevistas, testes on-line e etc. Conheço muita gente que formou, e de diversas áreas da engenharia, que também esta desempregada. Já participei de processos seletivos de trainee com mais de mil candidatos por vaga, e estou falado de programas só para engenheiros. E sinceramente eu não sei de onde saem estas estatísticas que faltam engenheiros, talvez o certo seria dizer que faltam engenheiros civis, navais ou outra especialidade que realmente esteja em falta. E quando vejo a algum “especialista” ou a dona Dilma dizendo que esta faltando engenheiros fico no mínimo angustiado.
Anonimo
03/12/2013, 11:16 pm
A verdade eu vou explicar…
Os engenheiros são sugados pelas empresas para cargos gerenciais com salários muito elevado.
Com isso falta engenheiro com a “mão na massa” e sobra desemprego para os administradores formados.
Isso ocorre pela capacidade dos engenheiros de resolver problemas para as empresas, e pela falta na grande maioria dos administradores de gerir grandes desafios.
Há um desvio de função no Brasil.
Marcos
23/05/2014, 9:49 am
Hoje, maio de 2014 , mesmo na área de óleo e gás a realidade é outra! Demissões em massa nas empresas de construção e montagem Demissões em massa nas empresas projetistas., navios que seriam construídos no Brasil sendo construídos na China, obras das refinarias paralisadas por causa das CPI,s até a petrobras está fazendo downsizeng
Muita gente até pensando em mudar de área por estar parada a mais de 6 meses.
Diria que hoje a engenharia industrial vive a crise comparável aos anos 80 . Dúvida? Converse com qualquer pessoa da área. . .
Joao Abukater Neto
03/10/2014, 7:42 pm
De cada quatro formandos apenas um tem uma boa formação. excelente esta difícil. falta qualidade no ensino. Temos reconhecida capacidade humana mas falta educação e planejamento no Pais.
Imaginem como ficaremos daqui dez anos.
Paulo Gomes
12/12/2014, 10:06 am
Vergonhoso, sou formado em engenharia mecânica, e posso garantir, as empresas não pagam o piso e a profissão está desvalorizada. Essa falta de engenheiros noticiada pela mídia é a mais pura MENTIRA.
Sergio Schiavom
01/04/2015, 7:42 pm
É ser simplista dizer que faltam engenheiros ou que eles sobram. Muitos já se formam pensando em ir gerenciar bancos e até se tornar senador ou deputado. Se vocês pensam que a maioria dos políticos é advogado, estão enganados.São engenheiros com bastante jogo de cintura, financiados por empresas nas quais se empregaram e conheceram pessoas. A questão não é ser engenheiro. É amar a engenharia, é se dedicar a ela, é não se corromper ou se conspurcar por migalhas. É ser engenheiro também na economia e previsão do seu dia a dia. Não se sai de faculdade com emprego arranjado. Isto acontecia na década de 70, no milagre econômico. Não mais. E nos EUA, tem emprego arrumado quem é “gênio” ou filho de grande industrial. Mas isto acontece em todo mundo. Mais que profissionais de engenharia precisamos de amantes da engenharia. Aqueles que dizem não ás canalhices, aos “jeitinhos” brasileiros. Com jeitinho, pontes caem, automóveis quebram, subestações queimam, apagões acontecem. Precisamos de engenheiros de verdade. Se não te dão emprego, crie sua própria empresa. Escolha para quem você trabalha. Entreviste o entrevistador. Ele vai te respeitar. Mas enquanto nossos egresso de universidades publicas ficarem pulando de uma empresa para uma maior e a empresa que só emprega “candidato de federal” não der oportunidades para os que se formaram dentro da planta, mesmo de faculdades pagas, o Brasil terá falta de engenheiros, mesmo que os tenhamos no mesmo numero de habitantes deste pais. Teremos formandos sem emprego pois lhes falta o básico: Amor e Tesão pela ENGENHARIA. Prosperidade, Paz e Vida Longa A Todos
DESEMPREGADO
24/04/2015, 1:23 pm
Sou Engenheiro de Produção formado a 9 meses, ativo no CREA e até agora não consegui nenhuma oportunidade na área. Na minha turma, somente um está atuando, mesmo assim porque a empresa que ele já trabalhava lhe ofereceu uma oportunidade para atuar no nordeste. Realmente, aquela impressão apresentada a anos atrás de “façam engenharia e estarão empregados” foi errada. As vezes da vontade de esquecer a formação e tentar outros caminhos.
Diogo
20/07/2015, 9:55 pm
Sou engenheiro de produção, formando há 13 meses, estagiei em duas grandes empresas, passei em diferentes setores da economia e não fui efetivado em meu estágio, ao concluir o curso, com justificativas à ‘tal crise’.
Desde então, o número de currículos enviados é enorme e a frustração só aumenta. Realmente essa história de ‘falta de profissionais’ é uma falácia. É arrasador o efeito que o desemprego faz ao egresso de engenharia. Conclui-se o curso afoito por empregar tudo aquilo que aprende e vê-se toda aquela inspiração dissipar-se dia após dia.
Talvez um pouco tarde, mas com as contas acumulando e 27 anos de vida, tenho pensado seriamente em partir para outros setores fora da engenharia, afinal, tudo tem se acumulado.
Gostaria que quem reclama a falta de engenheiros tivesse um pouco mais de bom senso ao postar tão grande falácia, pois o que vejo é falta de engenheiros com mais de 5 anos de experiência na área, mas vejo também a falta de vontade da empresa de agarrar um profissional júnior e ‘lapidá-lo’ como sua necessidade.
Enquanto isso, com um conselho fraco e retrógrado, que não toma nenhuma ação com a massiva contratação de engenheiros como analistas e afins, vemos essa belíssima profissão cada dia mais desvalorizada e jogada às traças, inclusive com muita desunião entre os profissionais, ao contrário do que vemos nos irmãos do CRM/CFM e OAB.
Riusle
25/01/2016, 5:08 pm
Vale a pena estudar engenharia?
Diego
24/06/2016, 12:13 am
Um problema, se posso dizer pontual, no RJ, é que boa parte das empresas que ainda dispõe de vagas para engenheiros de fato é não de gestores, o que acho um desperdício que um engenheiro eletrônico, eletricista, mecânico, etc se sentar atrás de uma mesa no seu início de carreira para gerir. O engenheiro é, por definição, um cientista aplicado, “mão na massa”, mas infelizmente as empresas não querem isso, ou pelo menos fingem não querer.
Outro ponto está, ou estava, nos salários oferecidos. Temos um conselho (CREA) que define os salários para o cargo de engenheiro. No entanto, algumas empresas burlam, por assim dizer, essa definição, contratando os engenheiros como analistas, sob a alegação de que o salário de 4 a 6 mil pra um recém formado é muito alto.
O fato é que a notícia da escassez de engenheiro é uma grande falácia, essa situação se manterá assim até que as empresas queiram engenheiros para serem engenheiros e não para compensar uma defasagem em seu quadro de administradores.
Ricardo
03/03/2017, 9:35 am
Já sou formado a alguns anos e passei pelo que os colegas comentam, varias entrevistas, vários currículos e nenhuma resposta. Hoje em dia sou empregado como funcionário público, mas continuo vendo o mesmo cenário no Brasil de falta de valorização da nossa profissão (inclusive no serviço público). A grande falácia da falta de engenheiros no Brasil se dá que a industria quer gente pronta, com anos de experiência, mas ninguém quer ter o ônus de treinar o iniciante, de grudar o estagiário num sênior pra ele pegar experiência (até por que os seniores são raros depois da crise de engenheiros de algumas décadas atrás). A parte ruim é que esse empurra empurra de “falta engenheiro” vai continuar por mais um bom tempo (e tende a piorar pois as crises afastam quem poderia ser pleno/sênior da área, criando uma bola de neve). A esperança pros jovens é que mais dia menos dia o emprego aparece, pois nossa área sempre é necessária.
João
12/07/2017, 7:56 pm
Me formei em Engenharia Civil pela PUC em 2016, falo inglês e fiz alguns estágios na área e ate hoje não recebi uma ligação de emprego na área, NADA. Agora estou fazendo pós-graduação, mas tenho medo de estar estudando pra nada, pois é frustrante estudar tanto tempo e não ser reconhecido. E olha que estou aceitando quase tudo. Espero que daqui um tempo eu possa ler essa mensagem e estar em um emprego e que esse meu esforço seja reconhecido, pois não sei mais o que fazer.
rafael
09/06/2018, 11:19 pm
Olá João, como está hoje?
Rafael Araújo
18/04/2020, 8:55 am
E ai João, esta empregado agr? Eu nao sou o mesmo Rafael de cima.
Alessio Bento Borelli
17/07/2017, 12:02 pm
Olá Pessoal
Este artigo foi escrito em 2013 e as condições economicas atuais estão diferente. O que valia naquela época não vale mais e precisamos com os esforços de todos (governo, empresas privadas e do povo brasileiro) criar as condições macro economica para a volta dos empregos.
Pedro
21/11/2018, 12:36 pm
Hoje em dia nem estágio mais consegue!!! Já me inscrevi em mais de 100 processos seletivos (literalmente) e nenhum chamou. Até com QI está difícil, os supervisores / diretores te enrolam até você desistir.
Ano passado foram 106 mil engenheiros formados. Muito mais do que o mercado consegue absorver. E esse número só vai aumentar, porque em 2012 houve expansão das vagas de ensino superior, especialmente nas particulares com o fies.
CN NETO
15/02/2019, 12:48 am
Ciclo econômico em baixa.
Tenho conhecidos engenheiros formados entre 2007 e 2010. Dispensavam trabalho.
Isso me atraiu a fazer o curso pois ja tinha afinidade com exatas. Eles sempre tiveram empregos e projetos. Na crise conseguiram se manter pois eram já experientes e conhecidos no mercado. Para quem entrou depois de 2012 e saiu na crise, ficou a ver navios. Tal situação ainda demora 10 anos pra voltar ao pleno emprego. Sai em 2017 de um curso de engenharia de um universidade federal. Fiz cursos complementares e estagiei em dois lugares da minha cidade. Nunca consegui me alocar no mercado. o trabalho que aparece é remuneração de 20% do piso. Faço bicos e estudo pra concurso pois acredito ser mais rentável. 5 anos jogados no lixo. Muito tempo e dinheiro jogados fora.
Renan
10/02/2020, 10:13 pm
Fala sério, se formou mesmo em federal e mesmo assim não conseguiu emprego? ué, mas vivem falando que a pessoa que se forma em federal já sai empregada da faculdade ganhando salário de engenheiro e tudo!!!
Se formou mesmo em uma federal? Qual?
David - Engenheiro
12/02/2020, 10:24 pm
Vamos ser realistas. Sai uma vaga com boa remuneração para cada 1 mil engenheiros. As multinacionais estabelecem programas de seleção e querem o cara “fora da curva”, com fluência em inglês no mínimo. Hoje é utopia achar que vai receber o piso salarial de engenheiro outrora estabelecido por lei. As empresas só querem lucrar o máximo possível. Uma empresa que lucra milhões por ano não pode ter uma equipe de 20 engenheiros recebendo piso salarial ? Claro que podem. Mas junta o fator crise “que caos esquerdista nos legou” mais a questão das empresas cada vez mais sugadoras no Brasil complica. O jovem aqui não tem oportunidade de atuar na sua própria área na maioria dos cados que presencio. Provavelmente vai ser realocado para um “analista ” para a empresa tapear e pegar um ótimo funcionário com salário de ensino médio. Realmente acredito que o problema do Brasil é o Brasileiro, como mentiras como essa que foi dito pelos conselhos que “sugam” a própria classe. Nos EUA com tanta automatização há emprego e há competitividade. Não existe esse lance de “não temos qualificação em relação ao espanhol”. As empresas sabem que é necessário treinar um engenheiro para atuar no mínimo 3 meses, e isso não vem da noite pro dia, vem da seriedade da empresa contratante. Sendo muito sincero, vejo o brasileiro refém ao mesmo tempo do mercado que explora e do governo que outrora estuprava sua própria população.
Carlos
31/03/2020, 4:07 pm
Nunca houve falta de engenheiros, muito pelo contrário. Uma coisa que venho observando com o passar do tempo, é que o número de cursos de engenharia aumentaram muito nos últimos anos, e muitos sem qualidade.
Não haveria necessidade de tantas modalidade de engenharia, pois isso limita o profissional a poder atuar só em sua área específica. Exemplo: Engenharia de Alimentos, Engenharia de Bioprocessos, são ramos da Engenharia Química. Bastava cursar Engenharia Química e caso começasse a trabalhar numa indústria alimentícia ou de biotecnologia, poderia cursar uma Pós-Graduação (Especialização) em Alimentos ou Bioprocessos. Isso acontece em outras modalidades da engenharia, que poderiam ser reestruturadas e unificadas, não limitando o profissional apenas a área de formação, deixando isso para a especialização. Mas, voltando ao foco, não existe falta de engenheiros, mas empresas que valorizem seu trabalho e paguem o que eles valem. Isso já existia bem antes das crises econômicas, motivo pelo qual a maioria não atua na área, e muitos dos que atuam, são contratados como “analista”, ou seja lá o que for, menos como “engenheiro”, para pagarem salários abaixo do piso.
Kelly
22/10/2020, 4:26 am
Alguém aqui é engenheiro de alimentos, está cursando ou cursou engenharia de alimentos? Estou pensando em seguir essa área, mas estou com medo de não ter oportunidades no mercado de trabalho.
Alan Procv
27/10/2020, 7:23 am
Na verdade, isso já acontecia devido a grande leva de “Engenheiros” da era PT no Brasil,
Maioria drogados, burros incompetentes, que foram aliciados politicamente pela esquerda desse país.
Sr. Sincero
09/12/2020, 6:24 pm
Parem de chorar e assumam o protagonismo em suas vidas. Se não está conseguindo emprego, crie seu próprio projeto e vá a luta. Existem muitas oportunidades no mundo, muitos problemas para serem resolvidos e gente querendo pagar por isso.
Engenheiro Jr.
31/12/2020, 8:20 am
Sr Sincero! que lindo usar a palavra protagonismo… Você sabe o quanto cada um aqui se dedica para você vir falar como se a culpa fosse única e exclusivamente das pessoas? Você entende de oferta e procura? Sabe como o mercado está desfavorável para novos entrantes? Pandemia.. socialismo nos rh´s das empresas ,etc.
Eu falo ingles, espanhol , e o basico do frances, sou formado em Federal, sou Greenbelt, trabalhei no estágio em multinacional.. e agora estou migrando para aréa de Ti pois não consigo emprego na área.
Não sei qual condição você vive mas pare você de enxergar só da sua bolha.. e julgar as pessoas como se elas fossem acomodadas.
Lindo esse papo de coach e falso positivismo, vá empreender no brasil nessa crise.. ninguém aqui está desistindo, cada um deve estar buscando novos caminhos sim, mas demanda tempo, investimento e etc.
Espero que você esteja desinformado, do contrário é só falta de empatia mesmo.
Sr.Covid
30/01/2021, 12:58 am
Formado em federal e 80% da turma desempregada, esse pessoal de cima tava melhor e não sabia.
As coisas só estão piorando, engenharia é profissão do passado.
Geraldo
21/06/2021, 11:36 pm
O sucesso na área técnica depende dos estágios…nenhum gestor contrata um engenheiro ou analista de sistemas sem experiência, infelizmente essa é a realidade. Vejo muitos jovens focando na faculdade e deixando o estágio de lado…quantas vezes escutei…”eu sou estagiário um estudante que trabalha”, não se portam como profissionais…uma coisa é certa não adianta doutorado sem experiência…durante a faculdade procure estágios…mesmo que paguem pouco não deixem de fazer…ninguém contrata profissional técnico sem experiência, isso é coisa de cursos de ciências sociais aplicadas ou humanas…Para você alcançar algo precisa se comportar como tal. Formei com 1 ano de atraso entretanto, fiz três estágios que foram essenciais para as oportunidades após formado…colegas que graduaram no tempo correto e ficaram nos estágios fornecidos pela faculdade nunca conseguiram atuar na área. A área técnica é cruel e quanto mais tempo fora do mercado a probabilidade de ser chamado reduz muito.